A confusão no Recreio dos Bandeirantes envolvendo torcedores do Peñarol/URU promete escrever um novo capítulo na treta entre Eduardo Paes (PSD) e Cláudio Castro (PL), que se arrasta desde as eleições, tendo a segurança pública como principal tema. O prefeito foi às redes sociais, na tarde desta quarta-feira (23), para criticar a escolha do bairro na Zona Oeste como ponto de encontro dos torcedores da equipe uruguaia.
O local, na orla do Recreio, teria sido definido pela Polícia Militar, portanto, de responsabilidade do governo estadual. “Alertamos algumas vezes à Polícia Militar que o local e o modelo trariam esses problemas”, espetou Paes.
Na região, além dos torcedores do Peñarol, que enfrenta o Botafogo esta noite pela semifinal da Libertadores da América, havia os ônibus de turismo que trouxeram os uruguaios ao Rio de Janeiro. Castro, por sua vez, se manifestou sobre o caso afirmando que os baderneiros serão levados à Cidade da Polícia, presos, e depois escoltados pata fora do Rio.
“O Rio não é lugar de baderna. Determinei que as polícias prendam, levem para a delegacia e escoltem para fora do Rio de Janeiro os torcedores do Peñarol, que causam uma confusão generalizada na Zona Oeste. Já estamos levando para a Cidade da Polícia mais de 200 detidos”, disse Castro.
De acordo com o clube uruguaio, eram esperados 20 ônibus provenientes do Uruguai, transportando torcedores, que se somariam a outros 35 coletivos destinados a conduzir adeptos do Peñarol do ponto de encontro, na Praça do Ponta, no Recreio, até o Estádio Nilton Santos. Totalizando, portanto, 55 veículos.