Pela primeira vez na história do Partido Democrático Trabalhista (PDT), o diretório municipal do Rio contará com duas pessoas trans, além de uma executiva formada por integrantes do movimento LGBTQIAPN+. A mudança faz parte da renovação que o partido vem passando, sob a presidência de Leo Lupi na cidade, jornalista e subsecretário de Assistência Social do Rio.
Denise Taynáh, mulher trans, e Glauco Vital, homem trans, ambos do PDT Diversidade, passam a integrar a nova direção ao lado de Leo Lupi e Thiago Veras, secretário-geral, também militantes do movimento LGBTQIAPN+. Leo, que já anunciou pré-candidatura a deputado estadual em 2026, ressaltou a importância de incluir a diversidade na liderança do partido.
“Quero abrir espaço para novas vozes. Já fizemos uma renovação de mais de 40% do diretório, com jovens, mulheres, pessoas trans e LGBTs”, afirmou o jornalista, filho do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.
Leo Lupi foi eleito presidente do diretório em setembro
Sob o lema “Renovar o trabalhismo pelo Rio”, Leo Lupi foi eleito presidente municipal do Partido Democrático Trabalhista em 26 de setembro. O colegiado também definiu as novas composições do diretório, da executiva e dos conselhos fiscal e de ética, além de criar um conselho político.
Também integram a nova direção Matheus Felippe, secretário-adjunto, e Fabiana Karine, coordenadora do Albergue LGBTI+ David Miranda.
A passagem de bastão do então presidente Augusto Ribeiro para Leo Lupi foi acompanhada e incentivada por líderes do partido, como Martha Rocha, secretária municipal de Assistência Social e deputada estadual licenciada, eleita vice-presidente do diretório municipal. O evento também contou com o apoio do ex-deputado federal Miro Teixeira, que será pré-candidato ao Senado, e do pai de Leo, Carlos Lupi.