O Dia dos Finados, celebrado no próximo domingo (2/11), é uma data em que o fluxo de pessoas tende a aumentar nos cemitérios. Por isso, a partir desta segunda-feira (27), a Prefeitura do Rio começou a fazer uma ação preventiva nestes locais que podem ser focos de transmissão de dengue, zika e chikungunya.
Pela manhã, agentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva) estiveram no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Norte, para eliminar os possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.
A vistoria pré-finados acontecerá em 20 cemitérios. Durante a ação, são verificados acúmulos de água que facilitem a reprodução do mosquito causador das doenças.
“Os cemitérios são, tradicionalmente, considerados pontos críticos no que diz respeito às arboviroses. Durante esse período de Finados, as pessoas vêm homenagear os seus mortos e nessas homenagens, muitas vezes, introduzem possíveis criadouros de mosquitos, através de vasos de flores e copos de velas. As administrações de cemitérios orientam as pessoas, mas ainda assim elas acabam trazendo”, afirmou Rafael Pinheiro, coordenador de Vigilância e Saúde Ambiental da SMS.
Acúmulo de água em floreiras fixas dos cemitérios é proibido
Um dos piores problemas encontrados são as floreiras fixas, que acabam ficando com água acumulada e criam o ambiente perfeito para a proliferação dos mosquitos.
“Felizmente, os cemitérios vêm preenchendo elas com pó de pedra e, dessa forma, inviabilizando o uso desses locais para reprodução do Aedes aegypti”, explicou Pinheiro.
Segundo a Seconserva, uma portaria publicada em fevereiro de 2024 proíbe itens que acumulam água, como vasos de planta e flores de plástico. Em caso de irregularidade, a administração do cemitério é notificada a cumprir as regras, e se a situação não for normalizada, a empresa é multada.
Com informações de O Dia.

