Neste 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio (CAU/RJ), chama a atenção para a urgência da preservação. Inclusive, com soluções preventivas para os eventos climáticos extremos, causas de tragédias como as enchentes do Rio Grande do Sul, há pouco mais de um mês —e que ainda trazem graves consequências para a população gaúcha.
O presidente do CAU/RJ, Sydnei Menezes, afirmou que esta data “é um momento de revisão, de reflexão e de percepção das mudanças climáticas planetárias”. E salientou a necessidade de “ações de sustentabilidade, de educação ambiental, de conscientização, de cidadania e de planejamento urbano” como formas de enfrentamento à degradação do meio ambiente.
De fato, em 2024, a preservação ambiental se tornou um tópico cada vez mais importante por conta da alta frequência dos eventos climáticos extremos, como os que assolaram o território gaúcho. Aliás, no Brasil, 68% dos municípios declararam não estar preparados para lidar com calamidades similares às causadas pelo clima, de acordo com o levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Menezes ressaltou “que existem duas grandes frentes de atuação do poder público” e “uma delas é a limpeza permanente dos rios, das galerias, dos canais, dos córregos, principalmente em tempo seco, pois não é necessário esperar que as chuvas aconteçam para realizar essas limpezas”.
Além disso, o presidente do CAU/RJ destacou que a “outra ação é a questão de garantir a permeabilidade do solo através da própria Lei de Uso e Ocupação do Solo, que é de ação e responsabilidade da prefeitura”.