Nem só de chuva, suor e cerveja se faz um bloco de carnaval. Há quem misture drinques, criando bebidas autorais de procedência duvidosa. Há quem use e abuse de substâncias lícitas (ou nem tanto), e há quem explore ainda mais a criatividade, para elevar as fantasias a outro patamar.
Já visto nas ruas do Rio nesse pré-carnaval, a onda da vez dos blocos são os cogumelos alucinógenos. Em registro enviado por um leitor, um vendedor/folião, divulga em seu próprio corpo, o anúncio dos “Loucomelos”. E segundo a placa, não são baratos. É possível comprar 1 g por R$ 35 reais, e 2 g por R$ 65.
Os “Loucomelos” agora disputam espaço com os já conhecidos “brisadeiros” e “brownies mágicos”, ambos, geralmente, preparados com chocolate e maconha.
Uma tadalafila, por favor
No entanto, nem sempre a questão é alucinógena. Se as substâncias “mágicas” podem aumentar o relaxamento durante a folia, certos medicamentos podem trilhar o caminho contrário, potencializando (e salvando) a noite do folião.
Pensando nesse mercado, já é possível encontrar nas bancas dos baleiros — que frequentemente ficam na porta das casas noturnas do Rio —, além dos tradicionais cigarros, balas e chicletes, comprimidos à base de tadalafila — o princípio ativo de medicamentos para tratar a disfunção erétil.
Lembrando que a faixa etária média dos frequentadores dos blocos de carnaval é baixa. Ou seja, a crise é grave.