A cúpula da segurança pública do Rio vai se reunir, no dia 12 de novembro, com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União-AP). O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez a ponte para a realização do encontro.
Participarão os secretários estaduais de segurança, Victor Santos; de Polícia Militar, coronel Menezes; e de Polícia Civil, Felipe Curi, além do presidente da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa (Alerj), deputado Márcio Gualberto (PL). Eles pedirão a aprovação rápida de projetos no Senado considerados fundamentais para combate ao crime.
Entre as pautas das autoridades fluminenses está o projeto para impedir que criminosos perigosos (presos com fuzis) sejam soltos na audiência de custódia; assim como alterações na progressão de regime. Há, por exemplo, projeto em tramitação para acabar com o regime semiaberto, ficando apenas o fechado e o aberto.
Uma das principais reivindicações gira entorno do projeto 4082, de Flávio Bolsonaro. A medida proíbe a concessão de liberdade provisória e aplicação de medidas cautelares diversas à prisão para presos em flagrante pela prática de crimes hediondos ou aqueles a ele equiparados.
Pedido em plenário
A união de entes federais e estaduais em prol da segurança também havia sido tema de discurso do presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar (União), horas após o caos na Zona Norte do Rio, que terminou com a morte de três inocentes, em outubro. Ele propôs que haja um esforço conjunto envolvendo o presidente Lula (PT); o governador Cláudio Castro (PL) dentre outras autoridades.