A Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro (Sefaz-RJ) alerta os proprietários de veículos contra golpes envolvendo o IPVA. A pasta vem recebendo relatos de contribuintes informando sobre sites fraudulentos para o pagamento irregular do tributo.
Algumas dessas páginas simulam a identidade visual de endereços oficiais da Fazenda na internet. Outras, na tentativa de atrair os contribuintes para o golpe, oferecem descontos superiores ao previsto pela legislação em vigor, de 3% para pagamento em cota única.
A Sefaz-RJ reforça que o único caminho correto para obter o Documento de Arrecadação do Estado do Rio de Janeiro (DARJ) usado para a quitação do IPVA é o site criado exclusivamente para o tributo deste ano: https://ipva2025.fazenda.rj.gov.br. Ao informar o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), o contribuinte tem acesso às opções de pagamento em cota única ou em três vezes.
A pasta esclarece ainda que não envia documentos de pagamento ou faz contato por telefone, e-mail, SMS ou aplicativos de mensagem. A recomendação é digitar o endereço do site diretamente no navegador, evitando sites de busca que podem direcionar a endereços criados por golpistas.
Atenção no pagamento pelo pix
Ao fazer o pagamento por Pix, novidade implementada para o imposto deste ano, é preciso estar atento às seguintes informações no aplicativo do banco antes de fazer a confirmação: o CNPJ 42.498.675/0001-52 e o nome do favorecido “SEFAZ RJ – SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DO RJ”.
Desde o último dia 8, quando foi liberada a emissão do DARJ para pagamento do IPVA 2025, já foram gerados mais de 3,2 milhões de documentos e pagos pouco mais de 700 mil, sendo 57% por Pix (aproximadamente 400 mil).
No site do IPVA, também é possível confirmar o pagamento correto. Basta clicar em “Consulta Pagamentos” e depois novamente em “Consulta de Pagamentos” e informar o Renavam. As quitações são processadas e entram nesse sistema até o dia útil seguinte. Caso o contribuinte seja alvo ou vítima de algum golpe, deve registrar ocorrência na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Os relatos já recebidos pela Sefaz serão encaminhados para a delegacia especializada com o objetivo de auxiliar com as investigações.