Líder do governo na Assembleia, Rodrigo Amorim (União) vai defender, no colégio de líderes informal desta quarta-feira (26), a retirada da CPI das Barricadas proposta por Giovani Ratinho (SDD) com o apoio de 46 deputados — incluindo o próprio Amorim.
“Num primeiro momento, todos assinamos porque somos favoráveis às propostas sobre segurança pública. Mas o instrumento não está correto. A Alerj tem que participar desse processo, as câmaras municipais têm que participar, mas não tem sentido uma CPI. Não queremos passar a mensagem trocada de que vamos investigar, que vamos confrontar uma operação que está dando certo e está muito bem avaliada pela população”, disse Amorim.
O deputado vai sugerir a criação de uma outra ferramenta, como uma comissão especial, para acompanhar a nova fase do combate ao crime organizado no Rio.
“Temos a obrigação de participar, com a criação de leis que apoiem a segurança pública, como o pacote de projetos do presidente Rodrigo Bacellar e do governador Cláudio Castro que aprovamos há pouco; com a destinação de recursos; e uso de ferramentas de acompanhamento, como a comissão especial”, concluiu.
Amorim pode orientar deputados a retirarem suas assinaturas do pedido da CPI das Barricadas
Amorim vai tentar convencer Ratinho a desistir da CPI das Barricadas e participar desse novo formato.
Mas, se não conseguir, vai usar o rolo compressor que está em suas mãos.
Vai orientar os deputados governistas a retirarem suas assinaturas no pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito.

