Com patrimônio de R$ 7,6 milhões declarado à Justiça Eleitoral, o deputado federal Marcelo Queiroz (PP) é o candidato do estado que mais investiu recursos do próprio bolso na campanha pela Prefeitura do Rio, com R$ 221 mil até o momento, segundo dados disponíveis no Divulgacand.
Em seguida no ranking de autofinanciamento vem o vereador Welington Dias (PDT). Como recebeu apenas R$ 100 mil do fundo partidário, o moço dobrou a aposta e já colocou R$ 202 mil em dinheiro para tentar se reeleger para um terceiro mandato. O candidato informou ter patrimônio de R$ 3,8 millões.
Com mais de R$ 46 milhões de patrimônio, Netinho Reis (MDB) vem em terceiro lugar na lista dos aspiras que mais colocaram grana própria na campanha. Ainda que tenha recebido R$ 3 milhões do partido e mais R$ 600 mil do Podemos, o aspira à Prefeitura de Duque de Caxias repassou R$ 140 mil do seu bolso para cobrir as despesas na corrida eleitoral.
A quarta posição no ranking é ocupada por dois candidatos a prefeito. Aspira mais rico do estado na eleição 2024, Clébio Jacaré (União) declarou que aportou R$ 100 mil na disputa pela Prefeitura de Nova Iguaçu — quase uma pechincha perto dos R$ 49,6 milhões de patrimônio, sendo R$ 4,2 milhões guardados em casa, em dinheiro vivo. Os mesmos R$ 100 mil foram desembolsados por Mauro Campos (Novo) na sua campanha pela Prefeitura de Volta Redonda. Ele declarou possuir R$ 31 milhões em bens.
Por uma diferença de cem reais, o vereador Jorge Felippe (PP) vem na quinta posição do ranking, com R$ 99.900 de recursos próprios aplicados na reeleição. De acordo com a parcial declarada no Divulgacand, não há nenhum aporte do partido para ajudar o decano da Câmara do Rio a conseguir o nono mandato.
Como funciona o autofinanciamento?
A legislação eleitoral determina que o candidato “poderá usar recursos próprios em sua campanha até o total de 10% dos limites previstos para os gastos do cargo que concorre.
Quando o candidato utiliza o autofinanciamento, a Justiça Eleitoral pode exigir dele que comprove a origem e disponibilidade do dinheiro. Além disso, quem vai disputar o pleito só pode utilizar recursos que já integravam seu patrimônio antes do registro da candidatura.