A Comissão de Normas Internas e Proposições Externas da Assembleia Legislativa (Alerj) aprovou, em sabatina nesta terça-feira (2), os nomes indicados pelo governador Cláudio Castro (PL) para a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado (Agenersa). Agora, as indicações seguem para votação no plenário.
O delegado Rafael Menezes, atual presidente da agência, foi aprovado para um novo mandato de quatro anos como conselheiro. Antenor Lopes Martins Junior recebeu aval para substituir Marcos Cipriano de Oliveira Mello, cujo mandato se encerra em 30 de setembro.
Ambos foram aprovados por unanimidade pelos deputados Rodrigo Amorim (União), Fred Pacheco (PMN) e Chico Machado (SDD), membros efetivos da comissão. A sabatina contou ainda com a participação do deputado Delegado Carlos Augusto (PL).
Sobre a trajetória dos nomes indicados
À frente da Agenersa, Rafael Menezes é delegado de polícia desde 2002, formado em Direito pela Universidade Gama Filho e pós-graduado em Regulação pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele destacou as transformações da agência nos últimos anos.
“Agora, a prioridade é garantir qualidade no serviço, aliada à cobrança de uma tarifa justa, com foco em famílias de baixa renda. Estamos em negociação com as concessionárias para criar uma nova tarifa social simbólica. Também esperamos firmar, até o fim do mês, um convênio com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para ampliar a atuação da agência na fiscalização da energia elétrica”, afirmou Menezes.
‘Profissional disposto a ouvir’
Já o indicado Antenor Martins é diretor do Departamento de Polícia da Baixada Fluminense e tem 33 anos de experiência no serviço público como delegado. Ele também é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio (UFRJ).
“Quero trazer toda a minha experiência no atendimento à população para que os usuários se sintam acolhidos, os concessionários contem com um profissional disposto a ouvir e o poder concedente tenha um conselheiro técnico e independente”, concluiu Antenor Martins.
Esse delegado Rafael Menezes atuava junto com o delegado Mauricio Demétrio, preso há quatro anos(principalmente porque comemorou a morte da Marielle), na delegacia do Meio ambiente. Houve acusações de extorsão contra o delegado Mauricio nessa delegacia e nunca foi punido.