Foi uma semana montanha-russa na Assembleia Legislativa. Thiago Pampolha foi indicado, sabatinado, aprovado — e tomou posse no Tribunal de Contas do Estado. Em dois dias. Sobe!!
Com isso, o presidente da casa, Rodrigo Bacellar (União Brasil), sobe um degrau na linha sucessória e já se prepara para assumir o governo, quando Cláudio Castro (PL) renunciar para cuidar de sua campanha ao Senado. Olha a curva!
Pensa que é só isso? Nada! No reino do Largo da Carioca, a bolsa de apostas está à toda.
Castro garante que só deixará o cargo no prazo de desincompatibilização determinado pela Justiça Eleitoral (em abril, ou exatos seis meses antes da eleição). Mas há quem acredite que ele sai antes, em janeiro ou depois do carnaval.
De qualquer forma, quando Castro sair — seja lá em que momento for — Bacellar se muda, de mala e cuia, para o Palácio Guanabara. E a Assembleia convoca novas eleições para escolher quem vai cuidar da lojinha até dezembro. Já tem candidatura posta na mesa.
Três nomes já circulam nos corredores da Assembleia
Dois deputados são considerados favoritos nas listas extra-oficiais. O braço-direito de Bacellar, Rodrigo Amorim (União), que vem se cacifando como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ); e Chico Machado (SDD), um amigo próximo do atual presidente.
Mas quem acha que só proximidade é posto está enganado. Entre os 69 nobres, qualquer um pode se candidatar. E já tem quem use desta prerrogativa para sonhar com a cadeira mais alta do plenário. Júlio Rocha, líder do Agir e deputado de primeiro mandato, já está pedindo votos dos colegas.
E quem há de negar ao moço a chance de fazer campanha?