A cidade do Rio vai contar com uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) durante a realização da Cúpula do Brics, marcada para os dias 6 e 7 de julho. O esquema será semelhante ao adotado durante a reunião do G20.
GLO permite que militares das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) atuem com poder de polícia por um período determinado, autorizado por decreto do presidente da República.
A informação foi confirmada nesta segunda-feira (30) pelo secretário de Segurança do Rio, Victor Santos, em entrevista à TV Globo. A decisão, no entanto, ainda não foi confirmada no Diário Oficial da União.
Segundo Santos, o reforço no policiamento já começa a partir de quarta-feira (2), para acompanhar a chegada das comitivas internacionais. Ao todo, cerca de 17 mil agentes estaduais devem ser mobilizados para garantir a segurança do evento.
Mudanças no funcionamento da cidade
Para evitar aglomerações, a cidade do Rio terá várias alterações no funcionamento de atividades públicas durante o evento. A prefeitura e o governo do estado decretaram feriado municipal no dia 7 de julho, e ponto facultativo nas repartições públicas no dia 4 de julho.
Além disso, a cidade terá restrições de mobilidade: bloqueios de ruas, controle de acesso em áreas próximas aos locais do evento, proibição de estacionamento em alguns pontos e fechamento de áreas de lazer.
As medidas devem impactar principalmente a Zona Sul da cidade, em regiões como o Aterro do Flamengo, Copacabana, Ipanema e Leblon — locais que receberão parte das delegações estrangeiras e eventos paralelos.
Realização do Brics
O Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro, será o palco principal da Cúpula do Brics, que reunirá chefes de Estado e delegações do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O Rio reforça, assim, sua posição como sede de grandes eventos internacionais, depois da experiência com a Cúpula do G20 em 2024.