Rio de Janeiro e Niterói estão na briga para sediar, em conjunto, os Jogos Pan-Americanos de 2031. Na cidade vizinha, São Gonçalo, um colecionador está animado com a possibilidade. Isto porque ele possui mais de 3 mil itens olímpicos entre selos, pins, tochas, medalhas, moedas, pelúcias, ingressos e outros colecionáveis.
O historiador Felipe Ferreira conta que iniciou sua coleção ao trabalhar como voluntário nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Desde então, não parou mais. Ele destaca que sua profissão o ajuda na empreitada por fazê-lo entender a importância da preservação de itens históricos.
“Comecei a ganhar objetos de atletas, fazer trocas de produtos com estrangeiros e aos poucos comecei a me interessar pelo colecionismo dos itens da Rio 2016. Tenho licenciatura em História e, como um historiador, sei da importância de se preservar itens de grandes eventos para mostrar para as próximas gerações um pouquinho do que aconteceu no passado”, disse.
Os queridinhos da coleção são as bolas, luvas, tochas e outros objetos utilizado nos jogos Rio 2016. A partir daí, criou uma rede de escambo de itens. Felipe fez amigos no Brasil e no exteriro para trocar colecionáveis. Além disso, participa de leilões e consegue itens diretamente com atletas.
“Já fiz por iniciativa própria duas exposições em escolas públicas e em uma particular. A todo momento recebo propostas pelos meus itens”, explicou.
Expectativa para o Pan
Em relação à possibilidade do Pan na Região Metropolitana, Felipe se anima. Para ele, um evento desse porte no “quintal de casa” é um prato cheio para os colecionadores.
“Uma olimpíada ou jogos pan-americanos no quintal de casa é muito bom. Principalmente no ramo de colecionismo, pois existem pessoas que trazem itens de outros jogos e assim fica mais fácil adquiri-los”, concluiu.