Uma denúncia aponta que cerca de 400 funcionários do Insaúde, em São Gonçalo, foram demitidos sem receber a rescisão a que tinham direito. O caso foi apresentado pela deputada federal Enfermeira Rejane (PCdoB-RJ) e pelo vereador da cidade, Isaac Ricalde (PCdoB-RJ), e teria ocorrido durante a mudança de gestão do Pronto Socorro Central Dr. Armando Gomes de Sá Couto.
De acordo com os parlamentares, o grupo de trabalhadores os procurou na última quinta-feira (27). Entre as denúncias estão demissões de funcionárias grávidas e cálculos rescisórios incorretos.
“Recebemos as denúncias e daremos encaminhamento à questão. Esse problema tem sido recorrente quando se trata de organizações sociais. Por isso, continuo defendendo os concursos públicos. As trabalhadoras e os trabalhadores precisam ser respeitados”, afirmou a deputada federal Enfermeira Rejane.
Parlamentares terão uma reunião com o prefeito de São Gonçalo
Agora, a deputada e o vereador aguardam uma reunião para tratar do assunto diretamente com o prefeito da cidade, Capitão Nelson (PL). Isso porque a Insaúde era, até outubro deste ano, a responsável pela operação do Pronto Socorro Central, na Praça Zé Garoto.
A mudança na gestão foi permitida por uma nova decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que derrubou uma liminar e autorizou a transferência da unidade ao Instituto Rosa Branca por meio de uma chamada pública no valor de R$ 116,4 milhões.
Procurado pelo TEMPO REAL, o Insaúde não havia se manifestado até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para um posicionamento.

