No que depender do governador Cláudio Castro, o seu PL vai precisar aprender a dividir melhor o quinhão de poder que tem no governo entre os deputados de sua bancada. Ao menos no momento, o governador acha que o feudo do seu partido é grande o suficiente, obrigado.
O PL quer aproveitar a reforma do secretariado, prevista para depois do G20, para aumentar a sua participação na administração estadual. Na ponta do lápis, o partido tem só quatro secretarias. Já o vizinho União Brasil, do presidente da Assembleia Legislativa, por exemplo, tem cinco pastas e o comando de três órgãos de primeira grandeza (o DER, o Detran e o Rio Previdência).
Levando-se em conta que o PL tem 16 deputados, e o União, a metade disso…
Para completar, o MDB, que só tem dois parlamentares no estado, comanda duas secretarias poderosas.
Para o governador, no entanto, os partidos precisam otimizar o espaço.
“Não pode ficar com tudo concentrado nas mãos dos secretários que ocupam as pastas”, diz Castro.