A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, na madrugada desta segunda-feira (24), para manter presos o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão e deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
Também permanecerá preso o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, que teria trabalhado para obstruir as investigações sobre os assassinatos.
Os ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin acompanharam Alexandre de Moraes, que havia determinado as prisões e outras medidas cautelares. Faltam os votos dos ministros Luiz Fux e Flávio Dino, que devem ser feitos até o fim desta segunda. Mas a decisão já está tomada.
Na manhã desse domingo (24/3), uma operação da Polícia Federal prendeu os suspeitos. A operação também mira crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça.