A operação Barricada Zero completou uma semana enfrentando uma barreira burocrática quase tão grande quanto as que estão sendo removidas na entrada de favelas do estado. Como o programa foi criado de forma emergencial, não tem equipamentos — retroescavadeiras, tratores, caminhões, etc — para chamar de seus. As máquinas que acompanham os agentes de segurança são, na verdade, de outros programas, “emprestados” aos policiais para a retirada das barricadas.
E, como a operação vai seguir ainda por muitas semanas derrubando barricadas, não dá para desfalcar outros setores eternamente.
Daí que o governo do estado vai publicar, ainda esta semana, uma série de atas de registro de preços para a locação do maquinário necessário. Os valores foram obtidos em licitações já feitas, anteriormente, pelo estado ou por outros órgãos estatais. As publicações vão autorizar a contratação de equipamentos, na medida em que forem necessários, e dentro dos limites dos valores obtidos em concorrência pública.
“Com isso, a gente vai parar de usar as máquinas de outros programas e também vai dar transparência aos gastos do Barricada Zero. Vamos saber com clareza o quanto estamos gastando com a operação, por secretaria e por área”, explica o governador Cláudio Castro (PL).

