A turma da Câmara do Rio está olhando de banda para a bancada do PT. Havia um acordo para não dar quórum, nesta quarta-feira (08), e não abrir a sessão. Mas Maíra do MST, Luciana Novaes, Leonel de Esquerda e o líder dos petistas, Felipe Pires, deram presença.
Somando-se aos inevitáveis integrantes da mesa, e mais uns poucos abnegados que sempre estão na área, acabaram completando o número mínimo para a abertura. O presidente em exercício — já que Carlo Caiado (PSD) está no comando da prefeitura, na ausência de Eduardo Paes (PSD) e de Eduardo Cavaliere (PSD) — William Coelho (DC) não teve remédio senão abrir os trabalhos às 15h.
E aí começou o barata-voa dos outros parlamentares — que não esperavam ter que dar o ar de suas graças em plenário e não estavam presentes. Restou a Paulo Messina (PL), diante de uma pauta longuíssima e plenário vazio, pedir a verificação de quórum.
Se tinha o suficiente para abrir a sessão, não havia para manter. Caiu. Os nobres que não deram presença, terão a falta registrada — com o devido desconto no salário.
É de bom tom que os petistas não fiquem passeando pelo velho Palácio Pedro Ernesto nos próximos dias.
William ‘esquenta a cadeira’ da presidência da Câmara do Rio
William Coelho estava mais feliz que pinto no lixo presidindo a sessão mais rápida do oeste.
Não pela falta de quórum. Com a viagem de Paes e Cavaliere, e Caiado na Cidade Nova, William, que é vice, assumiu o comando do Pedro Ernesto. E ele, como Cavaliere, é um vice com pretensões de virar titular quando Caiado sair para o Tribunal de Contas.
“Já estou esquentando a cadeira”, diverte-se o moço.
Aliás, William lê o expediente tão rápido, que já está sendo apelidado de Eneas, o finado deputado que lia a propaganda partidária mais rápido que a velocidade da luz, para encaixar o texto no tempo escasso da propaganda eleitoral