O presidente do PL, Altineu Côrtes; o presidente do PP, Doutor Luizinho; o presidente do MDB, Washington Reis; o senador Flávio Bolsonaro (PL); o governador Cláudio Castro (PL).
Sob os morteiros disparados pelo PSD de Eduardo Paes depois da eleição, o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União), correu o roteiro dos poderosos da política fluminense.
E não saiu sem proteção. Unidos contra o inimigo comum — lei-se Paes — até os que há pouco tempo eram desafetos deram a bênção à reeleição.
A tática do isolamento
Quando o Bacellar subiu o tom com Paes, em discurso na sessão da Alerj, no último dia 10 — e chamou o prefeito até de “vagabundo” — o presidente estadual do PSD e deputado federal Pedro Paulo disse que procuraria os cardeais do MDB, do PP e do PL, para formar uma chapa e disputar a presidência na oposição.
As contas de Pedro partem dos cinco deputados do seu PSD. A eles somaria os descontentes e os que já tinham a mesa diretora da casa no horizonte, como André Corrêa (PP) e Jorge Felippe Neto (Avante). E o deputado ainda tinha a esperança de conquistar o apoio do PT e de outros partidos que marcharam com Paes na disputa deste ano.
Mas…
Doutor Luizinho está mais preocupado com a crise envolvendo a Fundação Saúde — e o PP dificilmente teria forças hoje para participar de uma rebelião. Neto ainda não se recuperou da derrota do avô, Jorge Felippe (PP), não reeleito na Câmara do Rio. E os partidos de oposição não marcham em conjunto contra Bacellar, nem que a estátua de Tiradentes, na porta do velho Palácio, peça pessoalmente os votos da turma.
Pelo menos hoje, é praticamente impossível Pedro Paulo conseguir 13 nomes para formar uma chapa.
Claro que tudo ainda pode mudar, mas é mais difícil ainda disputar a presidência com os votos em plenário.