Reeleito com folga em 6 de outubro, o vereador Átila Nunes disse, na reunião da bancada do PSD, que pretende deixar o cargo de líder do governo Eduardo Paes na Câmara do Rio. Certo de que já deu a sua contribuição, avisou que só gostaria de ficar no posto até o fim do ano.
Na mesa de apostas do velho Palácio Pedro Ernesto, as fichas estão na certeza de que Paes vai tentar convencer o moço a ficar.
Mas, se a tática não funcionar, pelos bons serviços prestados (a tarefa é sempre árdua!), Átila deve ser escolhido presidente da Comissão de Justiça e Redação — o principal colegiado da casa. Ou ganhar um lugar quentinho na mesa diretora.
Resta saber para quem vai o abacaxi da liderança. Contam as péssimas línguas que o presidente estadual do partido, o deputado federal Pedro Paulo, quer emplacar seu pupilo e campeoníssimo de votos entre os governistas, Márcio Ribeiro.
Só esqueceu de combinar com sua própria base. Ribeiro é o líder absoluto também em rejeição entre seus pares. E quase ninguém consegue disfarçar.