O vereador Rogério Amorim (PL), presidente da Comissão de Segurança, cometeu uma gafe durante a audiência pública desta quinta-feira (22), na Câmara Municipal do Rio, sobre o polêmico projeto de lei complementar da Força de Segurança Municipal. Ao criticar a ausência do vice-prefeito Eduardo Cavaliere (PSD), Amorim foi informado de que ele, na verdade, não compareceu porque… perdeu o pai no mesmo dia.
O momento causou tensão no plenário, e logo o vereador Felipe Boró (PSD), que havia trazido a informação à mesa, solicitou um minuto de silêncio na Câmara, em respeito ao pai de Eduardo Cavaliere. Em seguida, Rogério Amorim se defendeu, dizendo que não tinha “bola de cristal”.
O parlamentar argumentou que o pedido para comparecer à audiência pública foi feito há mais de uma semana, mas, em nenhum momento, o vice-prefeito comunicou que estaria impossibilitado de participar da reunião, organizada pela Comissão de Segurança Pública.
Também não compareceram o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale; o secretário da Casa Civil, Leandro Matieli; e um representante da Procuradoria Geral do Município. O PLC, que regulamenta o uso de armas de fogo pela Guarda Municipal, está previsto para ser votado, em primeira discussão, na sessão da tarde desta quinta-feira. A medida já consta na Lei Orgânica do Município (Pelom).