O projeto de lei que considera a criação de cavalos das raças campolina e mangalarga marchador como atividade de relevante interesse social e econômico para o Estado do Rio, foi aprovado em segunda discussão na Assembleia Legislativa (Alerj) nesta terça-feira (29). De autoria original dos deputados Renan Jordy (PL) e Cláudio Caiado (PSD), o projeto agora vai para sanção do governador Cláudio Castro (PL).
Segundo o texto, o reconhecimento tem por objetivo o desenvolvimento da equinocultura no estado, o fortalecimento da economia regional, a promoção do lazer e do esporte equestre, da equoterapia educacional e de reabilitação para pacientes com disfunções neurológicas.
“O setor de criação de equinos no Rio emprega mais que o setor automobilístico. É um setor que precisa ser reconhecido e que contribui para a economia do estado. O Brasil ocupa a quarta posição de criação no mundo, já o nosso estado está na 17ª posição com a existência de mais de 190 mil cavalos”, destaca Caiado.
Secretaria de Turismo deu R$ 2 milhões para mangalarga marchador
Para a Secretaria de Turismo do Estado do Rio, o cavalo mangalarga marchador também é um assunto da maior importância. Para tanto, o circuito de exposição especializado na raça contou com o patrocínio de R$ 2 milhões.
A verba concedida pelo estado foi publicada no Diário Oficial em 31 de março. O valor é destinado ao apoio financeiro ao circuito, com data marcada para acontecer entre maio e julho de 2025.
Segundo a justificativa da pasta, a realização do evento promove a movimentação da economia nas regiões participantes do circuito — Rio Bonito, Paracambi, Itaipava, Saquarema e Araruama — por aquecer as vendas no comércio, gerar empregos e divulgar os atrativos turísticos.