Mais uma denúncia de compra de votos surge na região Noroeste Fluminense. Desta vez, a prefeita eleita de Miracema, Alessandra Freire (Republicanos), é alvo de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) impetrada na Justiça Eleitoral por seu adversário, o candidato derrotado Charles Magalhães (PP).
De acordo com a representação, feita pelo escritório Viveiros de Castro Advogados Associados, o vice na chapa de Alessandra, Mauricio Vô (SDD), junto com seu filho, procurava eleitores e oferecia R$ 100 pelo voto. Enquanto isso, pessoas que atuavam como captadores receberiam R$ 250.
Ainda de acordo com o documento, o esquema acabou vindo à tona após um descumprimento do acordo. Depois das eleições, os investigados teriam modificado o acordo com os captadores e, ao invés de pagarem R$ 100 por voto, ofereceram R$ 250 por família. Alguns desses eleitores teriam denunciado o caso à coligação de Magalhães, que, por sua vez, ingressou com a ação.
Dessa forma, os advogados do prefeitável do PP pedem a cassaçãpo dos registros ou diplomas de Alessandra e Mauricio. Além disso, pede à Justiça Eleitoral que tornem a prefeita e vice eleitos inelegíveis por oito anos.
Outro caso
Em Varre-Sai, também no Noroeste Fluminense, o Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou a chapa eleita por compra de votos. Um vídeo mostra a vereadora eleita, Paulinha do Chiquinho, supostamente comprando votos para ela e para seu irmão, Lauro Fabri, ambos do União, no dia das eleições.
A extrema-direita, com sua postura antidemocrática, não se conforma com o resultado das urnas e com a popularidade de quem merece apoio do povo. Só falta questionar as urnas aqui também. Xô!!!