A turma que gravita em torno do governador Cláudio Castro (PL) afirma que tem nome e sobrenome o responsável pelo indiciamento do moço por corrupção e peculato, no último dia 30. Sem pestanejar, os assessores mais próximos de Castro garantem que o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, está por trás da investigação.
Desde que foi anunciado Leandro Almada para a Superintendência da Polícia Federal no Rio, o grupo político de Castro grita que a indicação do delegado fora de Freixo, com o interesse de prejudicar o governador. Freixo sempre nega veementemente, mas o povo insiste.
“Os policiais cumpriram a tarefa encomendada por Marcelo Freixo, já prenderam os acusados da morte de Marielle (Franco, a vereadora do PSOL assassinada em 2018) e já prejudicaram o governador”, insiste um dos mais próximos a Castro.
PF acusa governador de ter recebido R$ 400 mil
Segundo as investigações da PF, o governador recebeu aproximadamente R$ 400 mil em pagamentos indevidos entre 2017 e 2019, período em que foi vereador do Rio e vice-governador. O irmão de consideração de Cláudio Castro, Vinícius Sarciá, também foi indiciado sob as mesmas acusações.
A defesa disse que vai pedir a nulidade das investigações, sob a alegação de que “as informações que sustentam a investigação são infundadas e tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, em documentos que estão sob segredo de Justiça e continuam a serem vazados, o que vem sendo contestado junto aos Tribunais Superiores”.
Em a “turma” do Castro, leia-se quadrilha.