Não tem choro, nem vela. Só 60 pessoas terão acesso ao cobiçadíssimo trio número um da manifestação deste domingo (21), em Copacabana. Ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro estarão, claro, a ex-primeira-dama Michele, o senador Flávio e o líder do PL na Câmara dos Deputados (e presidente estadual do partido), Altineu Côrtes.
Também vão conseguir a disputada pulseirinha o deputado federal e pré-candidato a prefeito Alexandre Ramagem; os dois governadores que já confirmaram presença, Cláudio Castro (RJ) e Jorginho Mello (SC); os senadores Rogério Marinho (RN), Carlos Portinho (RJ), Eduardo Gomes (TO), Jorge Seif (SC) e Wilder Morais (GO); os deputados federais Nikolas Ferreira (MG) e Gustavo Gayer (GO).
Mais uma vez, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, vai estar na manifestação — mas, como aconteceu na Paulista, vai partir antes de Bolsonaro chegar. Os dois não podem se encontrar, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ambos são investigados pela Operação Tempos Veritatis.
Além do trio um, há um cercadinho para 300 pessoas identificadas com uma pulseirinha verde. E, também, um outro trio, onde ficarão, por exemplo, os deputados estaduais. Desta vez, os dois carros de som estarão estacionados lado a lado na Avenida Atlântica — e não um atrás do outro.
O PL, aliás, tomou todos os cuidados para não ser considerado responsável pela manifestação. Não pagou um centavo, para não dar o caráter partidário ao ato — orçado em R$ 125 mil, pagos com doações de R$ 5 mil, via PIX, ao pastor Silas Malafaia, organizador do evento.