Exonerado pelo governador em exercício, Rodrigo Bacellar (União Brasil), em ato publicado nesta quinta-feira (03), Washington Reis (MDB) disse que vai esperar a volta do governador Cláudio Castro (PL) — que está em Portugal — para saber qual é a sua real situação.
“A assinatura desse moço (Bacellar) não vale nada, ele não foi eleito. Não tem nem tamanho para estar à frente da Assembleia Legislativa. O governador me telefonou ontem às 23h, reiterando a nossa parceria. Vou esperar ele voltar”, disse Washington.
O agora ex-secretário e presidente do diretório estadual do MDB disse que Castro o orientou a ir trabalhar normalmente hoje e não dar ouvidos a boatos.
“O governador me disse para não acreditar em fake news”, contou Washington.
Washington Reis ironiza Bacellar
Sobre a decisão de Bacellar, de exonerá-lo assim que assumiu o comando do estado, o ex-secretário foi irônico
“Aprendi, na minha vida, que tem gente assim, que para a sua estrela brilhar tem que apagar a dos outros”, concluiu.
Exoneração também no comando do Ipem
Reis não foi a única vítima da caneta afiada de Bacellar, nesta quinta-feira (3).
A edição extraordinária do Diário Oficial também trouxe a exoneração de Kennedy de Assis Martins, presidente do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), que era indicado pelo deputado Dionísio Lins (PP).
No último dia 20, Clerton Castro, pai do governador Cláudio Castro (PL), participou, ao lado de Dionísio, de um evento político com a presença de mais de cem pessoas, em Brás de Pina, em torno do vice-prefeito Eduardo Cavaliere (PSD).
Dionísio vem sendo muito criticado pelos deputados da base de Castro na Assembleia Legislativa (Alerj), por ter cargos no governo do estado, como era a presidência do Ipem, e apoiar a eleição de Paes para governador.
