O prefeito Eduardo Paes (PSD), em modo provocador, foi às redes implicar com a oposição — e parte de sua base, também. O polêmico projeto de lei complementar (PLC), que regulamenta o uso de armas de fogo pela Guarda e cria a Força de Segurança Municipal (FSM), recebeu uma emenda-dinamite e caiu da sessão desta quinta-feira (22).
A emenda foi do experiente estrategista Paulo Messina, do PL. O moço reuniu as 17 assinaturas para retirar a matéria de pauta: Pedro Duarte (NOVO); William Siri, Mônica Benício, Rick Azevedo e Thais Ferreira (PSOL); Rogério Amorim, Rafael Satiê, Diego Faro, Carlos Bolsonaro, Paulo Messina, Fernando Armelau e Poubel (PL); Rodrigo Vizeu (MDB); Leniel Borel (PP); Jorge Canella (União) — e os petistas Maíra do MST e Leonel de Esquerda assinaram o requerimento.
Lembrando que o PT é da base, e dono de três secretarias importantes.
“Bancada Castro/Bacelar (União e PL) se une a PT e PSOL, que se unem ao NOVO, contra armamento da Guarda. Vai entender…. Não atrapalha em nada porque a nossa maioria é ampla. Só adia um pouco. Mas que é engraçado, isso é!”, postou Paes em suas redes.
Os vereadores “citados” foram às páginas do prefeito responder às postagens. E não estão sozinhos. Muitos dos eleitores de Paes, também.

Líder de Paes ficou com a árdua tarefa de conter a oposição
Sobrou para o líder do governo, Márcio Ribeiro (PSD), buscar uma estratégia para sair do xeque-mate imposto por Messina — sem sucesso.
“O prefeito deve estar arrancando os seus próprios cabelos, porque os do Márcio Ribeiro não pode, né?”, disse um observador brincalhão, referindo-se ao fato de o líder ser careca.
Esse projeto de lei não é para armar a guarda municipal e sim, para o prefeito contratar temporários e formar uma milícia para o proveito próprio, enquanto isso o prefeito em 04 (quatro) mandatos Nunca promoveu nenhum guarda municipal.
Caro senhor prefeito! O senhor não pode tudo! Segurança Pública tem de ser exercida por servidores públicos.