Depois de meses de negociações, os presidentes nacionais do Progressistas (PP), Ciro Nogueira, e do União Brasil, Antônio Rueda, lançam, na tarde desta terça-feira (29), em Brasília, a federação entre os dois gigantes da política nacional. Mas, aqui, no Rio, as arestas estão longe de serem consideradas aparadas. Nomes coroados do PP não escondem a insatisfação com a vinculação ao partido de Rueda.
Os prefeitos Wladimir Garotinho, de Campos; Antônio Francisco Neto, de Volta Redonda; e Renato Cozzolino, de Magé; o ex-prefeito de Nova Iguaçu Rogério Lisboa; e até o deputado federal Marcelo Queiroz; todos filiados ao Progressistas, são alguns dos que têm evidenciado o desconforto com a criação da federação. Há quem fale até em deixar o partido.
“Ninguém me falou em sair, e eu não sou de fazer qualquer movimento para que deixem o partido. Mas também não vou impedir. Ninguém, nem quem tem mandato, deve ser obrigado a ficar onde não se sente bem”, diz o presidente estadual do PP, Dr. Luizinho.
Bacellar é o candidato a governador da federação PP-União
Já ficou acertado que, no estado, o comando da federação será dividido entre Dr. Luizinho e Rueda — que, aliás, será candidato a deputado federal pelo Rio com o nome “Tony Rueda”.
Também está certo que o candidato a governador da federação será o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União) — caso Bacellar aceite mesmo a empreitada.
