O delegado Fábio Galvão da Silva Rego tomou posse, na tarde desta sexta-feira (21), como novo superintendente da Polícia Federal no Rio — em substituição a Leandro Almada, que deixou o cargo para assumir a Diretoria de Inteligência, em Brasília.
Galvão conhece bem o estado.
Ele ocupou, entre 2011 e 2018, a subsecretaria de Inteligência da Secretaria estadual de Segurança Publica. Já entre 2023 e 2024, esteve lotado na Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência do Ministério da Justiça, nas gestões dos ministros Flávio Dino e Ricardo Lewandowski.
Castro não foi à posse de Fábio Galvão
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, esteve na posse. A Prefeitura do Rio foi representada pelo vice-prefeito, Eduardo Cavalieri (PSD). O governador Cláudio Castro (PL) não compareceu — apesar de uma equipe precursora ter estado no local antes de a cerimônia começar.
“Gostaria de destacar o princípio fundamental que é a defesa da democracia. Democracia é nossa maior conquista e garantir aos cidadãos todos os preceitos fundamentais é nosso dever. Tudo para que todo o cidadão possa viver num país justo”, disse Galvão em seu discurso, segundo reportagem do G1.
Tanto o novo superintendente quanto o diretor-geral da PF também destacaram a defesa dos direitos humanos como a tônica da instituição.
O governador escapou de ouvir essa. Castro postou um recado, no último fim semana, quando disse ter determinado uma caça implacável ao grupo de traficantes que invadiu uma delegacia em Duque de Caxias: “Já vou avisando à turminha dos ‘direitos humanos’: não encham o meu saco“.
Pelo jeito, o governador e o pessoal da PF do Rio continuam não seguindo no mesmo ritmo.
Antes de Almada ser empossado no Rio, emissários de Castro bem tentaram demover o então ministro Flávio Dino da nomeação. Em vão.