Rafael Teixeira, influenciador digital apaixonado por gastronomia, embarcou em uma saborosa missão no início deste ano: encontrar o melhor joelho do Rio de Janeiro. O clássico salgado recheado com presunto e queijo, favorito nas padarias e lanchonetes da cidade, virou o foco das resenhas do carioca, que mapeou os estabelecimentos que visitou para compartilhar com seus seguidores.
A ideia do projeto nasceu em janeiro, quando o desenvolvedor de conteúdo — que se autodenomina ‘joelhista’ — começou a criar conteúdo e decidiu mapear a cidade em busca dos melhores exemplares. Para organizar as descobertas, nesta sexta-feira (29) ele criou um mapa interativo.
O guia conta com indicações que vão desde locais clássicos das Zonas Norte até surpresas escondidas em Copacabana e no Centro.
O mapa do joelho — que também atende pelo nome de “italiano”, mas só do outro lado da ponte Rio-Niterói — é mais do que uma simples avaliação gastronômica para Rafael.
Nos vídeos publicados nas redes sociais, ele compartilha a história dos lugares que vendem o salgado, comenta sobre o equilíbrio entre massa e recheio e até faz observações sobre o ambiente. Tudo isso com muito humor e, claro, uma mordida estratégica para mostrar o interior do lanche.
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Apesar de ser um joelhista raiz, o influenciador não é purista em relação à gastronomia. Na jornada pelo melhor lanche do Rio ele conta já ter provado variações com costela, frango e calabresa. “Mas o que mexe comigo ainda é o clássico” destaca. Entre os lugares visitados, ele destaca a lanchonete Ravelle, na Tijuca, como um dos favoritos. “Eles mandam bem demais. É sempre o padrão que uso para comparar outros joelhos”, afirma.
Para ele, o segredo de um bom joelho está além da técnica: “O principal é aquele que agrada meu paladar e desbloqueia memória afetiva. Comida boa está sempre ligada a isso. É morder e sentir aquele conforto, como um momento de intimidade entre você e a comida”, afirma.
O que ele busca em cada lanche? Anota aí: uma massa macia e fofinha, com uma leve crocância no exterior. Nada massudo. Um bom queijo e presunto, com bordas transbordando e queijo brilhando por fora. “No limite do perfeito quase exagerado. Águei!”, diz.
Curiosidades e histórias da jornada
Reza a lenda que o nome “joelho” teria surgido como uma piada carioca. Os joelhos eram expostos nas estufas logo abaixo das coxinhas, então alguém pediu: ‘me vê um joelho aí!’ “É autêntico, bem carioca, e gosto de acreditar nessa história”, brinca Rafael.
Rafael ainda não encontrou o joelho perfeito, mas, para ele, a busca é metade da diversão. “Já foram 27 lugares nesses 10 meses de série, e ainda tenho uma lista enorme de lugares indicados pelos seguidores. A série vai seguir por um tempo”, conclui.