Uma certa esquizofrenia tomou conta do Palácio Pedro Ernesto nos últimos dias, durante as discussões sobre as mudanças nas regras do funcionalismo público. Enquanto alguns integrantes do Partido dos Trabalhadores, como Édson Santos, chegaram a ser hostilizados por servidores por terem assumido posições a favor do pacote enviado por Eduardo Paes (PSD); o líder do PL e bolsonarista Rogério Amorim, se juntou à manifestação do Sindicato dos Profissionais de Educação (Sepe) contra os atos do prefeito. Nesta terça-feira (26), o Sepe volta a fazer um protesto na porta da Câmara do Rio.
Quando foi, caro leitor, que o caminhão atropelou a lógica e a gente não viu?
“Está na cara que Paes quer enfraquecer o servidor para fortalecer as organizações sociais. É curioso que eu, da extrema-direita, é que neste momento sou o maior defensor do funcionalismo. Enquanto o PT tenta escamotear, jogando a culpa no PSOL”, provocou Amorim.
Se é o maior defensor, há muitas dúvidas. Mas que é o mais barulhento, ahh, tem sido, sim.
O PT defender o servidor público é uma demagogia que ficou num passado distante. Em breve, virá um arrocho maior no salário mínimo.