A Comissão de Administração e Assuntos Ligados ao Servidor Público da Câmara do Rio está promovendo, na manhã desta terça-feira (22), uma audiência pública para discutir o projeto de emendar à Lei Orgânica do Município 23/2018. A proposta na mesa, comandada pelo ex-presidente da Casa Jorge Felippe (PP), permite o uso de armas de fogo pela Guarda Municipal do Rio — o que atualmente é proibido.
O curioso é que o assunto, em outras tentativas de votação, chegou a mobilizar centenas de manifestantes — com galerias cheias; filas para entrar no velho Palácio Pedro Ernesto; e Cinelândia tomada por protestos de ambos os lados, dos contrários e dos favoráveis. Mas, hoje, o plenário só encheu quase uma hora depois do início da audiência. Galerias vazias, meia dúzia de guardas a favor da criação da polícia municipal, praticamente sem faixas e com algumas camisas com alusões à causa.
A disputa ainda continua. O deputado federal Jones Moura (PSD), eleito pela categoria; já discutiu com Doutor Gilberto (SDD). O Movimento Unificado dos Camelôs (MUCA) chegou para se posicionar contra a proposta. Mas nada que mobilize multidões.
Sei não, mas a turma que faria do tema uma grande pauta eleitoral (o tema sempre volta à tona nesta época) talvez tenha que repensar sua campanha…