A reunião realizada nesta sexta-feira (17) entre representantes do Ministério da Saúde e servidores de hospitais federais que estão em greve no Rio terminou sem acordo entre as partes. Em assembleia, eles decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado na rede de unidades do Rio.
A conferência determinou ainda que os serviços eletivos que não causem agravamento das condições de saúde de pacientes e usuários continuem suspensos. Cirurgias, consultas e exames eletivos não oncológicos estão suspensos desde o início da greve, na última quarta-feira (15).
Estão mantidos apenas os serviços considerados essenciais, como emodiálise, diálise, quimioterapia, oncologia, cirurgias oncológicas, trocas de sonda, de curativos queimados, cirurgias e atendimentos de emergência e urgência, serviços de maternidade, serviços de atendimento a pacientes especiais, transplantes e ambulatório de TAP. Durante a greve, as unidades funcionarão com 30% dos profissionais
Entre as reivindicações dos grevistas estão a recomposição salarial de 49%, realização de concurso público, a inclusão da categoria na carreira da ciência e da tecnologia, pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo e do piso da enfermagem em valores integrais; e, principalmente a reestruturação dos hospitais — eles posicionam contra a privatização ou divisão da rede para redistribuição das unidades entre estado, município e iniciativa privada.