Uma operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e da Subsecretaria de Inteligência (SSI) no Complexo da Maré contra criminosos de outros estados refugiados no Rio fechou 19 escolas (municipais e estaduais) na região, nesta quarta-feira (15). Apenas nas duas unidades estaduais afetadas, cerca de 900 alunos ficaram sem aula. Não há dados sobre os estudantes das 17 escolas municipais, e nem sobre apreensões ou feridos durante a operação.
A Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva, localizada na Rua Teixeira Ribeiro, teve de acionar o protocolo de acesso mais seguro, suspendendo temporariamente o funcionamento, para preservar a segurança de profissionais e usuários. O atendimento à população permanece na clínica Diniz Batista dos Santos, na Avenida Brigadeiro Trompowski, mas a unidade suspendeu as visitas domiciliares e atividades externas.
A ação das equipes na Maré visa também coibir a disputa territorial entre facções. O principal foco são as comunidades Nova Holanda e Parque União. Outras operações contra o domínio territorial por parte de criminosos foram executadas no Complexo da Pedreira, em Costa Barros, na mesma região, por policiais do 41º BPM (Iraja) e equipes do Grupamento Especializado de Salvamento e Ações de Resgate (Gesar).
O Gesar apoiou também os agentes do 20º BPM (Mesquita) durante uma ação na comunidade Grão Pará, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Cerca de 25.000 kg de barricadas foram removidas das ruas do local.
