A dança das cadeiras que o Diário Oficial consolida nesta segunda-feira (13), na Prefeitura do Rio, promove também uma quebra de paradigma.
Em 2020, o então prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), que já não havia ajudado o filho Marcelo Hodge Crivella a conquistar uma vaga de deputado federal, também não se reelegeu. Tampouco viu qualquer um de seus subprefeitos na lista de ocupantes do velho Palácio Pedro Ernesto. Ficaram de fora Romildo Jucá, da Zona Norte; Marcelo Maywald, da Zona Sul; Sancler Melo, da Zona Oeste…
Mas, agora, finalmente vai ver Pablo Mello, ex-subprefeito do Caju e do Centro, assumir como vereador do Rio. No lugar de João Mendes de Jesus, nomeado por… Eduardo Paes (PSD).
Pablo, aliás, virou piada na Câmara do Rio no começo de abril. Ao saber que, no acordo entre Paes e Republicanos, havia sido incluída a nomeação de João Mendes, o moço vislumbrou sua posse como vereador. E, sem mais delongas, distribuiu o convite para a cerimônia — no dia 9 de abril.
Só que o prefeito não tinha pressa. E a nomeação do bispo da Igreja Universal só aconteceu nesta terça-feira (13), mais de um mês depois.