A prisão de Caio Henrique da Silva Camossato, o “golpista do Tinder”, acusado de estelionato sentimental contra 11 mulheres no Rio de Janeiro e em São Paulo, fez com que outras três vítimas fossem a diferentes delegacias prestar queixa contra ele. O golpista chegou a embolsar R$ 1,8 milhão.
Tayara Banharo, uma das vítimas de Caio e responsável por criar um grupo no WhatsApp com as demais mulheres, afirma que outras duas entraram recentemente em contato com ela, com o objetivo de denunciá-lo.
No Rio de Janeiro, uma das vítimas foi à 34ª DP (Bangu), onde começaram as investigações contra o estelionatário no estado, para prestar queixa contra ele. Caio foi preso em um restaurante em Jacarepaguá, na Zona Oeste, após ser atraído por um perfil falso criado por Tayara, que em conjunto com as outras mulheres estava monitorando os passos dele por meio do uso do cartão de crédito de uma delas, que Caio continuava usando.
Caio se apresentava às mulheres como ator de novelas, compositor de músicas famosas, rico e bem relacionado. Contava histórias sobre questões financeiras pontuais para sensibilizá-las, com a promessa que pagaria o dinheiro emprestado quando resolvesse. Uma das mulheres chegou a repassar R$ 500 mil a Caio. A pena prevista para este tipo de crime é de 5 anos de prisão.