O Instituto Rio Metrópole marcou para esta quarta-feira (17), o pregão eletrônico para serviços contínuos de conservação, manutenção e restauração nas vias ou calçadas em trechos descontínuos na Região Metropolitana. O objetivo, segundo publicação no Diário Oficial do último dia 2, é a melhoria da mobilidade urbana, e a recuperação de passivos ambientais.
O valor estimado do contrato é de R$ 72,4 milhões.
Para quem tem alguma dúvida sobre a extensão da Região Metropolitana, o instituto inclui um mapa de localização dos serviços contínuos de conservação.

Rio Metrópole indica a exigência de ‘pavimentos rígidos utilizando cimento de baixo calor de hidratação’
Deve ter sido declarada uma guerra aos buracos na pista, porque depois do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), agora é a vez do Rio Metrópole cuidar da pavimentação no Estado do Rio.
Com um detalhe: o edital, desta vez, prevê que a manutenção seja feita com “pavimentos rígidos utilizando cimento de baixo calor de hidratação”, uma exigência de relevância técnica. Os reparos em vias e calçadas, portanto, só poderão ser executados por empresas que detenham a tecnologia específica. Tudo isso, claro, “visando a melhoria da mobilidade com recuperação de passivos ambientais”.
“A tecnologia de pavimentação de concreto com baixo teor de cilicato tricálcico está em constante evolução e hoje grande parte da ênfase é dada ao uso de materiais de construção ecologicamente corretos no concreto do pavimento e aos aspectos de durabilidade de estradas e ruas de concreto. Nestes aspectos a introdução de pavimentos reforçados que auxilia no desenvolvimento deste sistema construtivo, atuando como reforço secundário no concreto, elevando seu desempenho de resistência a tração, reduzindo o tamanho das trincas por deformação térmica (…), proporcionando a diminuição da espessura da camada de concreto, mantendo sua resistência e durabilidade, e tornando ecologicamente menos poluente que os processos anteriores”, diz a justificativa apresentada pelo Rio Metrópole.
COM FÁBIO MARTINS


