Em busca de incentivos, o presidente da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Adauto Seixas, levou representantes de todo o setor nuclear brasileiro, com atuação no Rio de Janeiro, para uma reunião com o secretário da Casa Civil do Estado, Nicola Miccione, nesta sexta-feira (01).
Ao debater impacto dos tributos estaduais e concessão de incentivos para o setor, o grupo apresentou estimativa de que a retomada das obras da Usina Nuclear de Angra 3 tem potencial de gerar 7 mil empregos diretos e cerca de 30 mil indiretos.
Para a finalização da usina, são necessários cerca de R$ 3 bilhões, mas, sem o impacto tributário, o investimento para a conclusão da obra teria a redução de mais de R$ 1 bilhão, indicou a INB. Inaugurada na década de 1980, Angra 3 teve apenas 65% das suas obras concluídas até agora
Foi criado um grupo de estudos e uma nova reunião foi agendada para apresentação de todo mapeamento do setor, com as obras em andamento, as compras de equipamentos necessários, potencial de geração de empregos e impacto dos incentivos em cada etapa do setor.
Um dos mais beneficiados com a conclusão da usina de Angra 3 é o estado do Rio de Janeiro, e o estado tem que urgentemente somar esforços de todo o setor nuclear, principalmente com o Dep Júlio Lopes que tem sido o voz da frente parlamentar nessa defesa, e tb com a ABDAN, associação que reúne tds as empresas públicas e privadas na defesa do setor nuclear, pois o estado do RJ vai gerar quase 17 mil empregos, impactando e transformando economicamente td o mercado de trabalho e a economia da região da costa verde, começando impactar por Itaguaí com a maior empresa de construção para o setor nuclear no Brasil, a NUCLEP, passando por Mangaratiba, Rio Claro e Angra dos Reis e Paraty, só o aumento do produto interno bruto ( PIB ) no estado vai ser de 1,6 bilhões de reais, gerando uma transformação na economia do estado.
Vale lembrar para justificar o peso do governo do estado nessa luta por Angra 3, é que a energia nuclear é uma energia limpa, a terceira menor na emissão de CO2 por KWH ( kilowatts hora), atrás somente da energia éolica offshore ( geração no mar ) e o onshore ( geração em terra). Precisamos ver o governo do estado em Brasília com o seu peso federativo e organizando toda a bancada parlamentar em Brasília, cobrando do governo federal decisões urgentes para que o setor nuclear brasileiro, criado de forma estratégica para a soberania nacional e de segurança energética para o Brasil, não entre num colapso de insolvência. O momento é crítico e preocupante como nunca antes na história nuclear no Brasil ter passado.