Uma turista americana encontrou-se em uma situação angustiante de cárcere privado em uma residência de luxo na Estrada do Joá, Zona Sul do Rio de Janeiro. A Polícia Militar, acionada pelo Consulado dos Estados Unidos, interveio para libertar a vítima. A mulher, impossibilitada de usar o telefone, recorreu a um aplicativo de mensagens para pedir ajuda à irmã nos EUA, que contatou o consulado. Ela relatou ter sido agredida e ter seu passaporte retido pelo suspeito. Inicialmente no país para celebrar o réveillon, a turista foi impedida de retornar aos EUA pelo homem, segundo informações repassadas à PM. Após a libertação, ela foi encaminhada à Clínica São Vicente, onde uma lesão no pé foi diagnosticada.
A delegada Patrícia Alemany, da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), descreveu o caso como confuso e ainda sob investigação. Os depoimentos, incluindo o da irmã da vítima que comunicou a situação ao consulado americano, são aguardados para esclarecimentos adicionais. Alemany mencionou que, até o momento, não foram confirmadas acusações de violência doméstica ou agressões físicas, e a possibilidade do caso ser tratado como cárcere privado ou constrangimento ilegal está sendo considerada.
Detalhes adicionais incluem uma discussão entre o suspeito e a vítima, supostamente originada pela intenção dela de passear com um cachorro. Após a discussão, a vítima teria sofrido um ataque epilético, resultando em uma lesão no pé, cuja causa específica ainda é desconhecida. O suspeito afirmou conhecer a família da vítima e alegou ter prestado assistência durante o ataque epilético, além de mencionar uma discussão sobre a saída com o cachorro. Ele garantiu que pagou um seguro saúde para ela ao saber de sua condição epiléptica e a levou ao hospital. O suspeito está sob custódia, e as investigações continuam para esclarecer os fatos.