Enquanto na Alerj 15 nobres colocaram seus nomes à disposição nas eleições municipais, na Câmara dos Deputados a movimentação será mais tímida na bancada do Rio: apenas nove deles deverão ter seus nomes nas urnas. E no jogo, Washington Quaquá (PT) e Max Lemos (PDT) estão entre as principais peças que podem levar a melhor e abrir vaga no parlamento.
Integrantes da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), Washington Quaquá busca voltar à Prefeitura de Maricá e Dimas Gadelha (PT) tenta, mais uma vez, virar prefeito de São Gonçalo. Se os dois tiverem sucesso na empreitada, a ex-deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB) e o ex-reitor da Uerj, Ricardo Lodi (PT), primeira e segundo suplentes respectivamente, vão assumir um gabinete em Brasília.
Outro com chance de voltar ao Executivo é Max Lemos, que vai disputar novamente a Prefeitura de Queimados. Hoje no PDT, ele foi eleito pelo PROS, o que significa que, se ganhar, abre vaga para Glauber Poubel (agora Solidariedade). Vereador de São Gonçalo, ele é irmão do deputado deputado estadual Filippe Poubel (PL).
Suspense no PSD
Assim como na Alerj, o ambiente é de indefinição no PSD. Um dos postulantes a vice do prefeito Eduardo Paes é o deputado Pedro Paulo. Todavia, sua presença na chapa está em xeque devido ao vazamento de um suposto vídeo íntimo. Caso ele entre na chapa, e Paes se reeleger, o suplente Marcelo Calero fica com a vaga efetiva.
Se Calero continuar secretário de Cultura de Paes, o próximo na fila é Renan Ferreirinha, que também vem a ser secretário, o da Educação. O próximo suplente é o campista Caio Vianna.
Substitutos do PL
O PL terá como candidatos os deputados Alexandre Ramagem, no Rio de Janeiro, e Carlos Jordy, em Niterói. Como o último se licenciou para a campanha, já abriu vaga para o primeiro suplente, Dr. Flávio. Caso Ramagem ou Jordy sejam eleitos, Flávio terá um mandato definitivo. Enquanto isso, o segundo suplente, o ex-deputado estadual e conselheiro da Agetransp, Charlles Batista, precisa que ambos sejam eleitos prefeitos para abrir mais uma vaga.
Por falar em candidatos à Prefeitura do Rio, o PP deve lançar o deputado Marcelo Queiroz. Se eleito, ele abrirá uma vaga na Câmara ao suplente, o ex-deputado Luiz Antônio Corrêa — pai do deputado estadual André Corrêa.
E na esquerda
A Federação PSOL/Rede também tem candidato à Prefeitura do Rio: o deputado Tarcísio Motta, além de ter lançado Talíria Petrone para concorrer em Niterói. A primeira suplente é a ex-senadora Heloísa Helena (Rede), enquanto a segunda é a vereadora do Rio, Thais Ferreira (PSOL).
Cabe ressaltar ainda que nenhum dos senadores do Rio — Carlos Portinho, Flávio Bolsonaro e Romário, todos do PL — irá concorrer a prefeito em 2024.
Por FABIANA PAIVA E VÍTOR D’AVILA