A vaga de vice do deputado federal Pedro Paulo Carvalho (PSD) subiu no telhado. E está bem na beiradinha, prestes a despencar.
Com o prazo para a decisão ficando apertado, o prefeito Eduardo Paes (PSD) tem feito consultas — não só ao eleitor, por meio de pesquisas, mas também a seus pares da política.
Até a imagem de São Sebastião esculpida pelo peruano Mário Agostinelli para o Palácio da Cidade está percebendo que o dileto Pedro Paulo pode ser um fardo difícil de carregar numa campanha bélica como o futuro está desenhando. Mesmo tendo sido inocentado pelo Supremo Tribunal Federal, o deputado ainda é muito associado ao episódio que gerou denúncia contra ele por infidelidade e violência doméstica.
A maior preocupação, no grupo, é que a oposição possa usar todo e qualquer outro escorregão contra ele. E o pior, contra Paes. Os correligionários dizem que, se os prognósticos não favoráveis se confirmarem, o próprio Pedro Paulo deve admitir que não dá para ele.
Pedro continua sendo citado como o vice preferido
O prefeito ainda cita o nome do eterno braço-direito como o mais provável vice.
Apesar de todas as pressões, Paes sempre responde a quem pergunta que só tem duas possibilidades no horizonte. Se não for Pedro Paulo, é o deputado estadual Eduardo Cavalieri (PSD). Ex-secretário chefe da Casa Civil, Cavaliere deixou a prefeitura no prazo regularmentar, e reassumiu sua vaga na Assembleia Legislativa, justamente para ficar à disposição.
Cresce a chance do plano B.
Um vive do PT traria os votos de eleitorado de Lula.