O nova tarifa de R$ 7,50 do metrô do Rio, a mais cara do país, começa a valer a partir desta sexta-feira (12). Já os beneficiários da Tarifa Social continuarão pagando os mesmos R$ 5 pela passagem.
Na noite desta quinta-feira (11), o governo do estado anunciou a prorrogação da Tarifa Social por mais um ano, beneficiando as mais de 1,1 milhão de pessoas que atendem ao critério de baixa renda e utilizam o desconto nas passagens.
O reajuste de quase 9% no preço da tarifa cheia foi autorizado pela Agetransp. Em números, o aumento representa que o usuário que trabalha 22 dias úteis no mês, por exemplo, vai desembolsar R$ 330 —R$26,40 a mais do que com a passagem anterior de R$ 6,90.
A justificativa para o aumento, segundo o Metrô Rio, é a variação do Índice Nacional de Preços (IPCA), que no período entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024 subiu 4,5%.
Tarifa Social
Em vigor desde o início de 2023, o benefício garante que os usuários do metrô e dos trens paguem R$ 5 pela passagem, ao invés do valor cheio. Para ter direito ao desconto, o usuário precisa ter entre 5 e 64 anos, ganho mensal de até R$ 3.205,20 e possuir um cartão Riocard Mais habilitado no Bilhete Único Intermunicipal (BUI), vinculado ao próprio CPF. Quem trabalha sem carteira assinada ou não possui renda, como estudantes, também têm direito ao benefício.
De acordo com o governo do estado, o serviço público de transporte metroviário de passageiros transportou, em 2023, mais de 141 milhões de pessoas, das quais 42,43 milhões foram beneficiados pela Tarifa Social.