O Parque Glória Maria, em Santa Teresa, será o palco da 2ª edição do Festival Artes em Redes, que acontece entre os dias 12 de julho e 3 de agosto. O evento vai reunir música, exposições, batalhas de rima e oficinas de funk e passinho — tudo com acesso gratuito.
Com o compromisso de dar visibilidade à cultura periférica e a corpos historicamente marginalizados, o festival assume o compromisso de dar visibilidade a saberes, estéticas, práticas e corpos historicamente marginalizados nos circuitos culturais tradicionais.
“A seleção de artistas é feita por meio de chamada pública com critérios afirmativos, garantindo espaço a artistas periféricos, negros, indígenas, LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência. Buscamos dar visibilidade a trabalhos de grupos com pouca representatividade”, explicou Luis Silva, um dos idealizadores do projeto.
Além das apresentações artísticas, o festival também investe em formação e capacitação. Um dos destaques é a residência artística “Masculinidades Negras e Indígenas”. Nesta edição também serão selecionados artistas e coletivos com trabalhos que investigam as relações entre corpo e território.
Histórico
A primeira edição do Festival Artes em Redes aconteceu em 2019 e reuniu mais de mil participantes. Desde o início, a proposta foi criar espaços seguros, criativos e politicamente comprometidos com a produção artística de corpos dissidentes — artistas negros, periféricos, LGBTQIAPN+ e pessoas historicamente excluídas das instituições e dos centros culturais.