A Secretária estadual de Polícia Civil publicou no Diário Oficial, nesta quarta-feira (27), o afastamento dos delegado Rivaldo Barbosa, Giniton Lages e do comissário Marco Antonio de Barros Pinto das funções públicas.
Rivaldo, ex-chefe da Polícia Civil, é suspeito de tar ajudado a tramar o assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018. Ele foi preso no último domingo, com o deputado federal Chiquinho Brazão e seu irmão, Domingos, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Os Brazão são acusados de terem encomendado o crime.
Giniton é ex-titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e foi responsável pelo caso nos primeiros passos das investigações. Ele e Barros Pinto teriam atuado para evitar a elucidação do crime, o que desde o primeiro momento foi duramente cobrado pela família da vereadora e pela opinião pública.
O afastamento foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Também por ordem judicial, os dois que estão em liberdade serão monitorados por tornozeleira eletrônica.