Depois que viu a Câmara do Rio ser chamada de “puxadinho de Eduardo Paes”, o presidente Carlo Caiado (PSD) já abriu o discurso mandando a letra.
“Ao prefeito Eduardo Paes, reafirmamos o nosso compromisso de manter sempre um diálogo construtivo em prol do nosso Rio. Nem sempre vamos concordar. E é saudável que seja assim, porque este é um poder independente”, disse Caiado, logo no início do discurso.
Não foram argumentos descolados da realidade. A oposição ganhou uma bancada mais forte do PL e o blocão comandado por William Coelho (DC), a segunda força da casa, não é todo pró-Paes.
A conferir.
Tempos de renegociação
A verdade é que os governistas estão muito insatisfeitos porque Paes exonerou os nomeados indicados pelos vereadores da base.
Agora, os nobres precisam procurar o executivo para o famoso beija-mão. Vão ter de sair satisfeitos se conseguirem manter o que já tinham.
Perdeu o assento
Nesse vai e volta de secretários para Câmara, o suplente de Tatiana Roque (PSB), Wagner Tavares (PSB), desavisado, apareceu para trabalhar.
Apesar de “não estar” vereador, assistiu à primeira sessão legislaticava de dentro do plenário. Mas não teve direito a cadeira. Teve que ficar de pé.
Quem sai aos seus…
O procurador José Minc, para manter a tradição, estava no plenário — sem terno e sem gravata.
Uai, gente, ele pode.
É filho do deputado estadual (decano da Assembleia Legislativa) Carlos Minc (PSB), o homem dos coletes. Não degenerou.
Rumo a 2026
A segurança roubou a cena nos discursos.
O PL querendo empurrar a culpa da violência para o prefeito; e Paes dizendo que os órgãos de segurança do estado estão sem comando.
E esse vai ser a rumo da prosa até o ano que vem…
Os sem cadeira
O secretário de Envelhecimento Saudável, Felippe Michel (PP), não foi exonerado. Mas não resistiu e se fez presente.
Como Jorge Felippe (PP), o suplente, já tomou posse, o moço também teve que ficar de pé.
É de confundir qualquer um!
O vai e vem entre a Cidade Nova e a Cinelândia acabou confundindo o petista Niquinho.
Tainá de Paula (PT) não pediu exoneração, mas Niquinho, o suplente, parece não ter entendido. E não deu as caras para a assumir sua cadeira.
Tainá até deu um voo na Câmara, mas informalmente.
E o PT ficou com menos um logo na abertura dos trabalhos.