O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, Rodrigo Amorim, foi quase onipresente na Marquês de Sapucaí. Tinha escola da Grande Tijuca na avenida? Tinha Amorim no meio da galera.
É fato que o deputado torce pelo Salgueiro, a vermelha e branca mais famosa do Rio. E diz ter laços afetivos com a Unidos da Tijuca e a Vila Isabel. Mas o samba foi o que menos importou. Ele não escondeu que estava na avenida para “testar a popularidade”.
No domingo, “desfilou” ao lado do presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar; na segunda-feira, com o também deputado Filippe Poubel (PL).
Amorim é pré-candidato a prefeito pelo União Brasil — partido ao qual deve se filiar em março, ao lado de Bacellar. Defende a união entre os conservadores que fazem oposição ao prefeito Eduardo Paes (PSD).
“Acho que eu, o Alexandre Ramagem (PL), o Marcelo Queiroz (PP), o Otoni de Paula (MDB), devemos estar unidos. Um não deve atacar o outro e quem for para o segundo turno leva o apoio de todo mundo”, prega.
O deputado ainda vai aproveitar os ecos dos batuques para fazer mais barulho depois do carnaval. O plenário da Alerj vai pôr em votação os vetos do governador Cláudio Castro (PL) a uma série de projetos. Entre eles, o que devolve o comando da Sapucaí ao governo do estado — de autoria de Amorim.
A pré-candidatura do moço — que ficou conhecido por ter quebrado a placa da vereadora assassinada Marielle Franco na campanha de 2018 — nunca chegou a ser descartada.
Mas, se antes estava só na concentração, ligou a sirene e deu a partida, neste carnaval. E no ritmo da Furiosa.