“Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles, já fez história no Oscar, e foi indicado a três categorias da premiação. Além de Melhor Atriz — com Fernanda Torres — e Melhor Filme Internacional, o longa realiza um feito inédito para o Brasil: uma indicação para a categoria principal, de Melhor Filme. E no dia 2 de março, em Los Angeles, enfrentará os gigantes de Hollywood.
Em Melhor Filme, o longa concorre com superproduções como “Duna: parte dois” e “Wicked”, além de “Anora”, “O brutalista”, “Um completo desconhecido”, “Conclave”, “Emilia pérez”, “Nickel boys” e “A substância”. Mesmo que o filme brasileiro tenha sido, de longe, a produção mais barata entre os indicados.
De acordo dados do IMDb, “Ainda estou aqui” contou com um orçamento de cerca de US$ 1,35 milhão. Em contrapartida, o filme mais caro, “Duna – parte dois”, custou US$ 190 milhões. Quase 140 vezes mais do que a produção do longa-metragem brasileiro.
Comparando com o segundo colocado da lista de mais caros, o orçamento de “Ainda estou aqui”, representa apenas 1% do custo de “Wicked”, que atinge a casa dos US$ 150 milhões.
Orçamento dos finalistas de Melhor Filme no Oscar 2025, em US$ milhões
- “Duna: parte dois”: US$ 190 milhões
- “Wicked”: US$ 150 milhões
- “Um completo desconhecido”: US$ 65 milhões
- “Conclave”: US$ 20 milhões
- “Emilia pérez”: US$ 20 milhões
- “Nickel boys”: US$ 20 milhões
- “A substância”: US$ 17 milhões
- “O brutalista”: US$ 10 milhões
- “Anora”: US$ 6 milhões
- “Ainda estou aqui”: US$ 1,35 milhão.