A candidatura conjunta Rio-Niterói para os Jogos Pan-Americanos de 2031 fez a primeira apresentação oficial nesta sexta-feira (16). A delegação se apresentou em Miami, nos Estados Unidos, para a Panam-Sports, responsável pela organização dos jogos. A candidatura concorre com Assunção, capital do Paraguai.
Durante o evento, a entidade continental informou que a escolha da cidade anfitriã das competições foi transferida de agosto para outubro.
No discurso, a delegação brasileira mostrou dois pontos sobre a candidatura. São eles a saúde financeira tanto de Rio de Janeiro quanto Niterói e a solidez do apoio institucional dos três níveis de governo: municipal, estadual e federal.
“O mais importante nesse primeiro contato foi demonstrarmos nossa paixão pelos Jogos, o quanto estamos preparados e todo o apoio que já recebemos dos atletas, da sociedade e dos órgãos governamentais. Além disso, reforçamos o compromisso de que estes sejam os Jogos das Américas e, unidos aos países participantes, façamos dessa edição comemorativa de 80 anos o maior Pan-Americano da história”, destacou o vice-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Cavaliere (PSD), que representou o prefeito Eduardo Paes (PSD), na reunião.
A vice-prefeita de Niterói, medalhista olímpica da Vela e presidente da Comissão de Atletas da Panam Sports, Isabel Swan (PV), ressaltou alguns dos pilares da candidatura: fazer com que Rio e Niterói se transformem em um celeiro de atletas, estabelecer uma política robusta de apoio à qualificação de profissionais do setor esportivo e assegurar que o legado dos eventos esportivos reverbere por todo o continente americano e no mundo.
O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marco La Porta, também participou do evento e ressaltou a participação do Brasil em eventos esportivos.
Legado Olímpico no Rio
Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostrou que os Jogos Olímpicos de 2016 movimentaram cerca de R$ 100 bilhões na economia do Rio e geraram R$ 51,2 bilhões no PIB e R$ 5,3 bilhões em impostos e criaram quase meio milhão de empregos. Além de ter deixado uma zona portuária revitalizada, um novo sistema de transporte com BRTs, metrô e VLTs, e arenas olímpicas que hoje são escolas, parques e centros de cultura.