A “Operação Espoliador” da Polícia Civil do Rio cumpre, na manhã desta quinta-feira (13), diversos mandados de prisão contra foragidos da Justiça envolvidos em crimes de roubo, latrocínio e receptação. Até as 19h, mais de 600 criminosos foram presos.
A operação ocorre em todo o estado do Rio e conta com a participação de mais de 700 policiais civis das delegacias dos Departamentos-Gerais de Polícia da Capital (DGPC), da Baixada (DGPB), do Interior (DGPI), Especializadas (DGPE) e de Homicídios (DGHPP).
‘Não daremos trégua ao crime’
De acordo com o governador Cláudio Castro (PL), o objetivo da operação é desarticular organizações criminosas que, por meio da violência e do medo, espalham insegurança em diversas comunidades do estado.
“Sabemos que muitas dessas quadrilhas estão diretamente ligadas ao narcotráfico, que não apenas vende drogas, mas também fomenta outros crimes para ampliar seus lucros. Não daremos trégua ao crime. Seguiremos reforçando o trabalho das forças de segurança, investindo em inteligência e combatendo, com rigor, aqueles que insistem em desafiar a ordem e ameaçar a paz dos cidadãos fluminenses”, declarou o governador.
Roubos são comandados por narcotraficantes
Os mandados de prisão expedidos pela Justiça são resultado de investigações baseadas em inquéritos policiais. As apurações revelam que muitos dos roubos são comandados por narcotraficantes, que não apenas comercializam drogas em comunidades, mas também exploram o território de diversas maneiras.
Para aumentar seus lucros, as organizações criminosas emprestam armas e oferecem apoio logístico para a realização de outros crimes, como roubos de cargas, veículos, pedestres, residências, instituições financeiras e estabelecimentos comerciais. Os lucros dessas atividades ilícitas alimentam as disputas territoriais e financiam a “caixinha” das quadrilhas.
A Polícia Civil informou também que vem realizando um trabalho contínuo contra as organizações criminosas. De acordo com o órgão, uma dessas facções é responsável por cerca de 80% dos roubos de veículos e 90% dos roubos de cargas na capital e na Região Metropolitana.